Parece piada, mas é sério (e trágico!). A "ambientalista" Maria do Socorro Mendonça, do Ação Ilhéus costuma combater com garras afiadas os projetos que trazem desenvolvimento para a cidade. Ao mesmo tempo, é carinhosa com empreendimentos que devastam o meio ambiente, desde que tenham uma estética que lhe agrade.
Vejam a contradição: a "ambientalista" já disse aprovar a destruição de 250 hectares de Mata Atlântica para construir um campo de golfe. Tudo bem, diz ela, "pelo menos a grama é verde" (e a grana também, naturalmente).
Opa, por falar em "naturalmente", a senhora que se diz preocupada com os caranguejos e macaquinhos era uma das mais animadinhas na excursão de simpatizantes que o empresário Guilherme Leal mandou promover até seu projeto de resort de luxo em Serra Grande. Uma Área de Preservação Permanente, que o vice de Marina Silva devastou sem pena nem autorização oficial, deixando um rombo de 80 hectares na mata.
A ambientalista do Ação Ilhéus contemplou a bagaceira e não se comoveu. Achou até tudo muito bonito, tanto que registrou suas impressões em um email enviado para a lista de contatos da entidade e que chegou às nossas mãos. Palavras dela:
"(É) tudo que existe em uma fazenda de grande porte, mas com um nível e conceito bem diferente do que estamos acostumados a ver. Na área de convivência por exemplo, dois coqueiros foram preservados e integram a decoração" (grifo nosso).
Isso é verdadeiramente o suprassumo da consciência ambiental, um exemplo de ser humano consciente de seu papel no planeta. Para esta nobre senhora, uma Área de Preservação de 80 hectares pode ser dizimada, desde que se deixe dois coqueiros para decoração. É o fim.
Meus amigos..., SOCORRO!!!!!
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